Não existe a possibilidade de investir sem riscos. Afinal, eles são inerentes a qualquer escolha que você fizer no mercado financeiro. A boa notícia é que é possível sim montar uma carteira de investimentos que lhe permita reduzir estes riscos.
Não só é viável, como desejável – já que proteger o patrimônio é uma demanda constante dos investidores. Afinal, alguns investimentos apresentam maiores riscos do que outros, e fazer um bom manejo deles tende a melhorar seus resultados ao longo do tempo.
Então, que tal descobrir como investir com mais segurança e tranquilidade? Neste post, ensinamos 7 estratégias úteis para conseguir reduzir os riscos da sua carteira de investimentos sem deixar de considerar seus objetivos e perfil!
Continue a leitura e confira!
1. Conheça seu perfil de investidor
A primeira etapa de qualquer investidor antes de realizar suas decisões no mercado é identificar o seu perfil. Inclusive, as corretoras de valores e bancos de investimentos são obrigadas a fazer um questionário para esta finalidade com todos os clientes.
O intuito é exatamente ajudar você a não fazer escolhas que estejam muito distantes do que espera – por exemplo, correndo maiores riscos do que está disposto.
Existem três perfis de investidor: conservador, moderado e arrojado. Eles se diferenciam principalmente pela disponibilidade em ter ativos mais arriscados. Na prática, os investidores têm visões diferentes sobre o que priorizam.
Quem tem perfil conservador prioriza a segurança e, para isso, não tem problemas em se contentar com rentabilidades limitadas. Já os investidores moderados e arrojados buscam rendimentos mais atrativos em investimentos de maior risco.
O moderado tem interesse em uma carteira equilibrada, que ainda mantenha um foco significativo na segurança. Por outro lado, o arrojado aceita melhor o risco se ele trouxer oportunidades de rendimentos interessantes.
Depois de conhecer os três perfis, imagine uma pessoa conservadora fazendo grandes investimentos na renda variável. Certamente a carteira não teria uma redução de riscos, não é? O ideal é considerar sue perfil e fazer escolhas condizentes com ele.
2. Tenha objetivos
Outro aspecto essencial quando se pensa em reduzir os riscos da carteira ao escolher investimentos é ter em vista os seus objetivos. Muitas vezes, as possibilidades de ganho são os elementos mais considerados, mas nem sempre é o melhor caminho.
Por exemplo, nos últimos anos é muito comum ver pessoas dizendo que a renda fixa perdeu sua atratividade. De fato, os rendimentos dela vêm diminuindo bastante e as aplicações se tornaram bem menos vantajosas.
Entretanto, será que significa que ninguém deve mais ter títulos de renda fixa? Ao pensar sobre o assunto, precisamos relembrar os objetivos: se você procura segurança para uma parte do patrimônio, certamente terá aplicações do tipo.
Ou seja, do ponto de vista da rentabilidade pode ser não ser a opção mais interessante, mas ainda é a adequada para objetivos de curto prazo – em que se precisa de liquidez e proteção.
Nesse sentido, a renda variável pode ter chances de bons retornos, mas apresenta também maior variação no curto prazo. Então, aportar nela um dinheiro que seja para objetivos mais breves não é muito seguro.
3. Não deixe de considerar os prazos
Ao falar sobre o elemento anterior já comentamos acerca de um ponto que também faz toda a diferença no seu manejo de riscos: os prazos dos investimentos.
Muitas vezes, os investidores correm riscos a mais por não administrarem tal ponto. Por exemplo, sabemos que o Tesouro IPCA garante a rentabilidade no dia do vencimento, mas está exposto à marcação a mercado antes disso.
Assim, quem faz resgates antecipados pode perder rendimentos ou até mesmo uma parte do dinheiro investido. O risco não existe se o dinheiro permanecer alocado até a data final. Então só será arriscado para aqueles que não consideram o prazo.
E o que significa considerar os prazos ao investir? Significa certificar-se de aplicar um valor que você só precise contar na data estipulada. Logo, o ideal é dividir sua carteira de acordo com seus objetivos, atentando-se para as respectivas datas de vencimento.
4. Diversifique sua carteira
Quem tem alguma experiência com mercado financeiro provavelmente já ouviu a máxima “não coloque todos os ovos em uma mesma cesta”. A diversificação da carteira de investimentos é a melhor estratégia para reduzis os riscos.
Isso porque ela impede que você se exponha demais ao perigo de um ou poucos ativos.
Pense em uma carteira que está toda alocada em ações de somente uma empresa. Qualquer fenômeno que aconteça no setor ou na própria companhia afeta de maneira profunda o investidor.
Em contraponto, uma pessoa que diversifica sua carteira, tanto escolhendo ações de diferentes empresas quanto tendo também outros ativos de renda variável e fixa, tem maior equilíbrio diante de variações.
5. Esteja atento ao controle emocional
Muitas pessoas ainda acreditam que investimentos se resumem a decisões racionais. Seria ótimo, mas a verdade é que as emoções entram em jogo (muitas vezes, sem que você perceba) e podem aumentar os riscos da sua carteira.
Um grande exemplo disso são os investidores que tomam decisões baseadas na sugestão de um amigo ou conhecido, sem ter o cuidado de estudar sobre a alternativa e verificar se ela é mesmo condizente com o que ele quer.
Outro fenômeno comum é o efeito manada. Ele nos faz ter a tendência de repetir comportamentos de outras pessoas. Por exemplo, vender ações quando a bolsa está em queda, sem refletir efetivamente sobre a estratégia.
Então, a dica é ficar atento às suas reações emocionais e tentar controlá-las. Evite tomar decisões por impulso e sem as devidas informações. Ao perceber essa tendência, busque estudar o assunto para basear suas escolhas e ter mais segurança.
6. Mantenha sempre um dinheiro em alta liquidez
Na diversificação da carteira, não deixe de manter uma parte dos seus investimentos em ativos de alta liquidez. Desta forma, será possível realizar resgates a qualquer momento caso necessário – sendo importante, principalmente, para a reserva de emergência.
Mesmo os investidores de perfil arrojado se beneficiam do cuidado, pois deixam uma quantia protegida das oscilações de curto prazo. Assim, estão menos vulneráveis às oscilações da bolsa quando precisarem de dinheiro rapidamente.
7. Conte com uma assessoria especializada
Como você viu, existem inúmeros detalhes envolvidos em um manejo eficiente de riscos na carteira de investimentos. Não ponderá-los com atenção pode deixar sua carteira exposta a perigos desnecessários.
Por isso, uma boa dica é contar com um serviço de assessoria especializada. Assim, você terá ajuda na montagem do seu portfólio para equilibrar rentabilidade e proteção da melhor forma – de acordo com seu perfil e objetivos.
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Nem sempre é fácil reduzir os riscos da carteira de investimentos, mas seguindo as nossas dicas e contando com ajuda profissional tudo fica mais simples. Então, não deixe de considerar os 7 aspectos que citamos neste post!
Precisa de auxílio para montar o melhor portfólio de investimentos para você? Entre em contato conosco que ajudaremos você a compor uma carteira equilibrada e alinhada aos seus objetivos!