A avaliação é de que, sem a concorrência pesada da Rússia no fornecimento de placas de aço, o Brasil estará em melhor condição para reivindicar a ampliação, ou mesmo a eliminação, da cota de importação do produto, instituída quando os Estados Unidos eram governados por Donald Trump.
“A Rússia é o segundo maior exportador de placas. O maior é o Brasil. Isso vai abrir espaço de negociação com os Estados Unidos”, comentou Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, a entidade que representa a siderurgia nacional.
Durante entrevista coletiva da Coalizão Indústria, grupo de 12 setores industriais coordenado por Marco Polo, o executivo informou que uma nova missão empresarial está sendo organizada para visitar os Estados Unidos em meio às negociações por flexibilização das cotas. “Adianto que o pleito é de exclusão dos semiacabados. Não faz sentido a indústria americana, que precisa de placas de aço, sofrer essa restrição”, argumentou.