Quando usamos o transporte público, pagamos para que o ônibus ou metrô nos leve ao local que queremos, certo? O imposto que pagamos ao erário é uma forma de contribuirmos para que a mobilidade urbana seja realizada de forma eficaz e que possa nos levar ao destino que desejamos.
Traçando uma comparação, toda vez que entramos em uma corretora de valores, pretendemos realizar investimentos com intuito de termos maior saúde financeira de nossas contas, além, é claro, aproveitarmos os principais produtos de investimentos que nos trazem maior rentabilidade e segurança do capital principal investido.
Da mesma forma que pagamos um tributo para usarmos o transporte público, há também um custo que as corretoras cobram por cada negociação de compra e venda, por exemplo, de ativos na Bolsa de Valores. Como não conseguimos comprar ativos diretamente na Bolsa, precisamos solicitar um intermediador que analisa e executa esse serviço, ou seja, as corretoras via assessores de investimentos. Há também outro procedimento: via home broker. Neste caso, o investidor pode fazer o processo sozinho. (nem sempre via assessores de investimentos, o investidor pode fazer o processo sozinho, via home broker).
Hoje, iremos falar especificamente sobre esse custo conhecido como taxa de corretagem.
Vamos lá!
O que é Taxa de Corretagem?
Ao entrar no mundo dos investimentos lidamos com taxas que muitas vezes desconhecemos, mas que são importantes de termos em mente. A taxa de corretagem é uma delas. Saber como ela é cobrada é muito importante, já que quanto maior é esse custo, maior tende a ser o impacto na rentabilidade do seu investimento. Nesse sentido, o mais indicado é buscar corretoras que ofereçam um ótimo serviço sem exigir taxas abusivas.
Para definirmos o conceito: a taxa de corretagem nada mais é que um valor pago à instituição financeira que serve de intermediário entre você e a Bolsa de Valores, enviando ordens de compra e venda de ativos. É o custo pela negociação de ativos financeiros.
Essa taxa é cobrada por bancos ou corretoras para cada operação realizada na Bolsa de Valores. Importante frisar que a quantia a ser paga pode variar, dependendo das regras estipuladas pela sua corretora.
Há 3 formas distintas que podem ser aplicadas à taxa de corretagem. Vamos ver a seguir mais detalhadamente cada uma dessas formas.
Como são cobradas as Taxas de Corretagem?
Outro ponto relevante e que pode impactar diretamente na rentabilidade líquida de seus investimentos é a forma como a taxa de corretagem pode ser aplicada. São elas:
Valor fixo
O valor fixo é um dos tipos de cobrança mais utilizados. Nesse modelo, paga-se uma quantia fixa independentemente do valor movimentado. Isto é, caso você faça uma aplicação de R$1 mil ou de R$100 mil, a taxa será a mesma nas duas situações.
Valor variável
Neste caso, diferentemente do tópico anterior, as corretoras definem os números das taxas. Normalmente, elas observam o volume da transação e aplicam um percentual em cima do valor total, ou seja, haverá uma diferença na taxa cobrada entre operações de R$5 mil e R$500 mil, por exemplo.
Valor fixo mais uma porcentagem
Já aqui, esse modelo é conhecido dos investidores que negociam compra e venda de ativos através da mesa de operações por telefone. Nesse caso, é cobrado um valor fixo acrescido de uma porcentagem que varia conforme o total aplicado e a operação realizada.
Taxa de Corretagem X Taxa de Custódia
(falta aqui um elo para que a taxa de custódia possa ser mencionada no texto, que fala sobre taxa de corretagem. Por ex, dizer que muitas pessoas confundem as taxas).
Este ponto é muito importante para estabelecermos algumas diferenças entre as taxas mencionadas. Quando se fala em taxa de corretagem, muitas pessoas ainda confundem com a taxa de custódia. Vamos hipotetizar a seguinte situação.
Imagine que o dinheiro investido por você em títulos reside ou “moram” dentro das corretoras ou bancos aos quais você tem um vínculo. O fato desse patrimônio estar armazenado sob a guarda dessas instituições financeiras têm um custo.
Em outras palavras, a taxa de custódia se refere aos custos de armazenamento dos títulos ou ações do investidor junto à corretora, podendo ter um valor fixo ou ser calculada a partir do valor dos papéis guardados. Por outro lado, esta cobrança não é necessariamente obrigatória. E muitas instituições decidem isentar o investidor deste pagamento.
Há uma semelhança em relação à taxa de corretagem, uma vez que a custódia,, em se tratando de investimentos em Bolsa, pode ser uma quantia fixa, ou seja, você já sabe antecipadamente quanto irá pagar, ou uma porcentagem variável, calculada sobre o valor de suas aplicações.
É importante também atentar-se às outras taxas ligadas ao seu investimento, além da corretagem e da custódia. Eis algumas delas:
ISS (Imposto Sobre Serviços)
O Imposto Sobre Serviços (ISS) incide sobre o valor da corretagem. Este valor é de, no máximo, 5% da taxa de corretagem. Então, na prática, se a sua corretora cobra R$10 pela corretagem em ações, por exemplo, o ISS a ser pago será de, no máximo, R$0,50.
Emolumentos
Esse custo é cobrado pela Bolsa de Valores sobre operações de compra e venda de ativos financeiros. O valor exato a ser pago varia bastante, porque depende do tipo de ativo e o volume financeiro negociado.
Imposto de Renda
Já os investimentos na Bolsa de Valores também precisam pagar Imposto de Renda (IR). Os lucros obtidos em operações que duram mais de um dia são tributados em 15%. Os ganhos em operações que começam e terminam no mesmo dia (Day Trade) são tributados em 20%.
Confira clicando aqui:
o que é Day trade e como funciona esta operação na bolsa de valores!
Taxa de Corretagem para investimentos
O valor da taxa de corretagem varia de acordo com o tipo de operação solicitada pelo cliente. Cada tipo de mercado em que se negocia tem um custo diferente, tais como:
. mercado futuro: equivale a um acordo de compra ou de venda de um ativo para uma data futura, podendo variar entre os diferentes tipos de contratos (commodities, dólar, índices econômicos…).
. mercado à vista: fração do capital social de uma empresa negociadas na Bolsa de valores;
Existem duas modalidades de operações no mercado e, como elas exigem infraestrutura diferente, o preço da corretagem varia:
. swing trade: compra e venda de um investimento em dias diferentes;
. day trade: compra e venda na mesma quantidade no mesmo dia.
Um exemplo: para uma corretora que cobra taxa fixa de R$ 10 por operação, não fará diferença se o investidor comprar 100 ações ou 1 mil. O valor da corretagem sempre será o mesmo. Ou seja, o tamanho do lote não faz diferença. O que é considerado é o número de ordens.
É sempre bom ficar ciente que todo investidor deve estar atento não somente à taxa de corretagem, mas também ao custo total do investimento. Nesse caso, o ideal seria reduzir o número de aplicações em sua carteira e “diluir esse custo ao longo do tempo.
Viu? Não é tão difícil assim compreender as diferenças e os produtos financeiros sobre os quais podem aparecer as taxas de corretagem a partir do tipo de operação solicitada pelo investidor.
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